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Doar Órgãos é Distribuir Abraços

Doar órgãos é uma atitude de respeito à vida.

O Brasil é o segundo maior do mundo em transplantes e só perde para os Estados Unidos. Temos mais de 600 hospitais preparados e autorizados a realizar transplantes. Ainda assim, mais de 40 mil pessoas estão na fila por um transplante e o tema ainda é cercado de dúvidas e tabus. Em 2022, por exemplo, mais de 45% das famílias não concordaram com a doação. Com nossa campanha pela doação de órgãos, queremos derrubar preconceitos, trazer informações e ajudar a melhorar o cenário brasileiro de doação.

Doar órgão é distribuir abraços.

Distribua abraços de coração! De córneas… de rins… de pele…

Como ser um doador de órgãos

A doação de órgãos é um ato por meio do qual podem ser retirados órgãos ou tecidos de uma pessoa viva ou falecida (doadores) para serem utilizados no tratamento de outras pessoas (receptores).

Podem ser doados rins, fígado, coração, pulmões, pâncreas, intestino, córneas, valvas cardíacas, pele, ossos e tendões.

No Brasil, a doação de órgãos e tecidos só é realizada após a autorização familiar

Se você deseja doar órgãos, é preciso conversar com seus familiares e amigos sobre o assunto, deixando clara sua intenção de doar.  Após o diagnóstico de morte encefálica, sua família será consultada e orientada sobre o processo de doação de órgãos e tecidos. O sofrimento pela perda de um ente querido pode ser transformado em um abraço de esperança  para pessoas que aguardam em lista de espera por uma atitude que pode lhes salvar a vida.

Na maioria das vezes, os familiares reconhecem o desejo do doador. Por isso, ter informação e conversar com esses familiares é fundamental. Não é preciso registrar a intenção de ser doador em cartórios, nem informar em documentos o desejo de doar. Basta que sua família saiba de seu desejo de se tornar um doador após a morte, para que possa autorizar a efetivação da doação.

Um doador pode salvar até oito vidas

Doador VIVO

Uma pessoa maior de idade e juridicamente capaz, saudável e que concorde com a doação, desde que não arrisque a sua própria saúde, pode ser um doador vivo de um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões.

Para doar órgão em vida, o médico deverá avaliar a história clínica do doador e as doenças prévias. Pela legislação, parentes até o quarto grau e cônjuges podem ser doadores. A doação de órgãos de pessoa vivas que não são parentes, só acontece mediante autorização judicial.

Doador FALECIDO

Qualquer pessoa com diagnóstico de morte encefálica ou causada por parada cardiorrespiratória,  pode doar:

  • Órgãos: rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino; e
  • Tecidos: córneas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias.

Dúvidas Frequentes

O corpo do doador fica deformado, depois da retirada dos órgãos?

Não. Não é possível diferenciar entre um corpo de um doador e de um não doador. Inclusive, a lei é clara quanto a isso. Os hospitais autorizados a retirar os órgãos têm que recuperar a mesma aparência que o doador tinha antes da retirada. 

É preciso formalizar o desejo de se tornar doador?

Não é necessário deixar nada documentado. Você deve falar com seus familiares para que se comprometam a autorizar a doação por escrito após a sua morte. 

Quais os requisitos para ser considerado doador?
  • Ter identificação e registro hospitalar;
  • Ter a causa da morte estabelecida e conhecida;
  • Não apresentar hipotermia, hipotensão arterial ou estar sob efeitos de drogas depressoras do sistema nervoso central;
  • Passar por dois exames clínicos que avaliem o estado do tronco cerebral. Os exames devem ser realizados por dois médicos não participantes das equipes de captação e de transplante;
  • Ser submetido a exame que demonstre morte encefálica;
  • ter autorização da familia para a doação.

Quem recebe a doação?

Quando o potencial doador é reconhecido, a Central de Transplantes é comunicada. Apenas ela tem acesso aos cadastros técnicos com informações de quem está esperando um órgão. A escolha do receptor será definida de acordo com a ordem da lista de espera, a compatibilidade entre o doador e o receptor, o tempo de espera e a urgência.