Imóvel desocupado é sinônimo de despesas. Condomínio (no caso de apartamentos) e o mínimo das contas básicas (água e luz) para não cortar, além do IPTU, podem pesar no bolso. Eliminar esses gastos e ainda conseguir uma renda extra são as principais motivações de quem quer colocar seu imóvel no mercado de aluguel. Mas como fazer para a ideia não se transformar em um pesadelo? Confira algumas dicas que podem ajudar!

1 – Conte com uma imobiliária

Não é impossível fazer todo o trabalho de encontrar um inquilino e estabelecer um contrato com as obrigações de cada uma das partes, porém, a falta de experiência e de conhecimento deste tipo de negócio pode trazer grandes dores de cabeça ao proprietário. As imobiliárias, por sua vez, têm expertise no tema e contam com consultoria legal de advogados e corretoras especializados no mercado imobiliário, trazendo tranquilidade na hora de celebrar contratos e garantias mais seguras tanto para o locador quanto para o inquilino. O conhecimento de mercado da administradora de imóveis também ajudará em uma das tarefas mais complicadas: colocar preço para o seu aluguel.

2 – Boa apresentação é essencial

Ninguém quer morar em um imóvel mal cuidado ou que pareça abandonado. Além disso, a lei obriga o proprietário a oferecer o imóvel em condições de habitabilidade, ou seja, verifique se a sua casa ou apartamento oferece boas condições de moradia. É importante que o inquilino perceba que não há grandes reformas a serem feitas, pois, mesmo que na negociação fique acertado que o valor dos consertos serão abatidos dos alugueis, o seu imóvel já ficará para trás na comparação com outros na mesma região.

3 – Sem visita, não tem locação

Coloque o imóvel à disposição para os interessados conhecerem. É importante mantê-lo limpo principalmente nesta fase (lembra da boa apresentação?). Em geral as imobiliárias ficam com as chaves e cuidam desta parte, mas caso escolha fazer você mesmo este trabalho, lembre-se que terá de ter horários flexíveis, afinal, muita gente só terá condições de visitar fora do horário comercial, e paciência para responder às diversas dúvidas dos interessados.

4 – Negociar é saudável, mas com segurança

Fechar um bom negócio exige flexibilidade de ambas as partes. Converse com o inquilino e entenda as expectativas e verifique a sua saúde financeira (outro ponto que a imobiliária pode ajudar). É natural que ele queira negociar o valor do aluguel, então tente chegar a um meio termo que seja interessante para ambas as partes. Porém, não caia na tentação de aceitar qualquer tipo de garantia para o seu contrato. Na ansiedade de alugar mais depressa, muitos proprietários acabam aceitando a famosa caução de três alugueis, mas além do fiador – modalidade mais tradicional – oriente a sua imobiliária ou apresente para o inquilino outras opções que tornarão o negócio mais saudável, como o seguro fiança ou os títulos de capitalização.